terça-feira, 10 de junho de 2008

Culpado ou inocente


Um réu estava sendo julgado por um assassinato na Inglaterra. Havia fortes evidências sobre a sua culpa, mas o cadáver não aparecera. Quase no final da sua sustentação oral, o advogado - temeroso de que seu cliente fosse condenado - recorreu a um truque:

- Senhoras e senhores do júri, eu tenho uma surpresa para todos vocês - disse, olhando para o relógio. - Dentro de um minuto, a pessoa presumivelmente assassinada, neste caso, vai entrar neste tribunal.

E olhou para a porta. Os jurados, surpresos, também olharam.

Um minuto passou. Nada aconteceu. O advogado, então, completou:

- Realmente, eu falei e todos vocês olharam com expectativa. Portanto, ficou claro que vocês têm dúvida, neste caso, se alguém realmente foi morto, por isso insisto para que vocês considerem o meu cliente inocente.

Os jurados, visivelmente surpresos, retiraram-se para a decisão final.

Alguns minutos depois, o júri voltou e pronunciou o veredito:

- Culpado!

- Mas, como? - perguntou o advogado. - Vocês estavam em dúvida, eu vi todos vocês olharem fixamente para a porta!

E o juiz esclareceu:

- Sim, todos nós olhamos para a porta, mas o seu cliente, não.


P.S. Não basta ter um bom advogado, tem que ser inocente...

Um comentário:

Unknown disse...

Conclusão: Os pequenos detalhes fazem toda a diferença, pois é nas pequenas pedras que a gente tropeça, porque as grandes a gente vê.