sexta-feira, 26 de março de 2010


Hoje tentei escrever-te uma carta.
Um bilhete, ao menos.
Pus-me a escrivania
E desfolhei um maço de poucas palavras.
Poucas, como são as do coração!
Uma a uma caíram três: uma, duas, três.
Amor na terceira linha,
Saudade na linha de trás.
A outra fugiu com o tempo,
O resto, foram linhas em branco,
Desenhos inacabados, reticências,
Uma lágrima e um ponto final.


Teófilo Júnior

2 comentários:

Unknown disse...

O mundo em sua grande louquiçe...faz concurso para misse...procura a bela...a primeira! agora procure miss caveira...que naquela cova sepultada...aquela carne rosada...o verme é quem a consome; morre o corpo, a terra come...ao longo dessa jornada...tudo serve de prova...QUE O PECADOR NÃO É NADA !!!

Anônimo disse...

Cartas ! Quantas escrevi...amava escrevê-las para meus familiares distantes,amigos e,principalmente,para o meu amor ! Esperava com ansiedade pelas respostas.E elas vinham,mas nao tao regulares e especiais como as do meu grande amor...