segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O culpado e a porta


Um réu estava sendo julgado por um assassinato na Inglaterra. Havia fortes evidências sobre a sua culpa, mas o cadáver não aparecera. Quase no final da sua sustentação oral, o advogado - temeroso de que seu cliente fosse condenado - recorreu a um truque:
- Senhoras e senhores do júri, eu tenho uma surpresa para todos vocês - disse, olhando para o relógio. - Dentro de um minuto, a pessoa presumivelmente assassinada, neste caso, vai entrar neste tribunal.
E olhou para a porta. Os jurados, surpresos, também olharam.
Um minuto passou. Nada aconteceu. O advogado, então, completou:
- Realmente, eu falei e todos vocês olharam com expectativa. Portanto, ficou claro que vocês têm dúvida, neste caso, se alguém realmente foi morto, por isso insisto para que vocês considerem o meu cliente inocente.
Os jurados, visivelmente surpresos, retiraram-se para a decisão final.
Alguns minutos depois, o júri voltou e pronunciou o veredito:
- Culpado!
- Mas, como? - perguntou o advogado. - Vocês estavam em dúvida, eu vi todos vocês olharem fixamente para a porta!
E o juiz esclareceu:
- Sim, todos nós olhamos para a porta, mas o seu cliente, não.

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Não basta ter um bom advogado, tem que ser inocente...

2 comentários:

Unknown disse...

Péssimos advogados também condenam inocentes !

Unknown disse...

O problema é que a maioria dos advogados, mesmo sabendo que o seu s clientes são culpados, não estão interessados em fazer justiça. só estão interessados sim, a todo custo, na defesa de $eu$ constituinte$. (sejam eles culpados ou não! )