quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O Brasil que temos, a Cidade que Queremos

Gostaria antes de qualquer pré-julgamento dizer o quanto aprecio o respeito e a discussão do campo das idéias dentro de uma reflexão individualmente e coletivamente.

Refletir o modelo de governo Local, e tratando-se do município de Pombal, é mais do que justo repensar uma sociedade mais justa, fraterna e solidaria do ponto de vista de acompanhar, fiscalizar e vistoriar a execução das obras municipais verificando minuciosamente os gastos com o dinheiro público, e as propostas e promessas se estão sendo cumpridas ao pé da letra.

Digo isto, por ainda vivermos os grandes porões da miséria, acorrentados pelas oligarquias que predominam e exploram os homens do Campo, mulheres e a grande maioria da juventude empobrecida que se quer tem oportunidade.
A fragilidade em Pombal é tão grande que não percebemos a falta de moradia das famílias do Cruzeiro, a falta de assistência as famílias, moradores da Favelinha no bairro Nova Vida, e sem contar a política assistencialista e eleitoreira que vivemos ao logo dos últimos anos.

Isto dar-se, pelo comodismo da grande parte da sociedade dita “solidária, religiosa, intelectualizada e conformista que temos”.

Como interferir numa política centralizadora, dominadora que fala as regras: você é Pinaraca ou você é Paruara, Vermelho ou é Amarelo?
Como desmistificar a idéia predominantemente das oligarquias detentoras e reguladora do poder econômico?

Por outro lado, a fragilidade das organizações sociais associações, movimento estudantil, comunidades rurais fica atrelados no conformismo.
E sem Contar ainda, a pobreza dos partidos políticos denominados “nanicos” com seus quadros de pouco poder de fogo econômico, ficam a mercê da pouca participação política administrativa, ficando com migalhas de um terceiro ou quarto escalão que mal dar para dizer; porque veio e para onde estar indo.

Ou seja, o poder arraigado em nosso município e visto ao olhar do vale quem tem. Se você tem uma bicicleta vale uma bicicleta, se tens um carro vale um carro, Se estar no Poder deixa para traz sua história e esquece quem a colocou lá. ( assista um filme quanto vale ou é por quilo)
Diante de tantas diversidades, encontramos ainda um Brasil de Brasileiros e Brasileiras, a exemplos do: saudoso Gestor Jairo Viera Feitosa a humildade, Levi Olimpio pela humanidade e o coração generoso que tinha com os pobres e a nossa inesquecível “Margarida da Creche” pelo trabalho social. E tantos outros Paraibanos e Sertanejos.

E vivemos novos tempos na esfera federal com a grande revelação extraordinária do homem que mudou a cara do Brasil e nos enche de fé, esperança e garra, para continuar a sonhar.

O populismo do ex-presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva, com uma linguagem popular e de referência fortíssima ao anseio do povo mais pobre e miserável, fazendo corpo a corpo de forma a acalorada com o povão, transforma a vida dos mais pobres com o jeito bonito de governar.

Vivemos novas tempos, e não podermos deixar de registrar que os 8 anos do governo Lula, você tem 18 milhões saíram da linha da miséria , 32 milhões que saíram da linha da pobreza, 40 milhões de empregos novos com elevação salarial. Você tem 73 Conferencias Nacional com 70 mil pessoas participando para decidir sobre todos.

Os efeitos da mudança na política nacional trazem e traduzem as melhorias para qualidade de vida local, ou seja a municipalidade (administrar fazendo o bem comum ou promover a dignidade humana com justiça social), algo que deveria acontecer de maneira pontual e presente na vida do ser Humano Inacabado. Como diz o grande educador social - Paulo Freire “Gosto de ser gente porque, inacabado, sei que sou um ser condicionado, mas, consciente do inacabamento, sei que posso ir mais além dele. Está é a diferença profunda entre o ser condicionado e o ser determinado”.

O entendimento político que deveríamos ter sobre conceitos de administrações municipais esbarra meramente no julgamento de ser situação ou oposição. Isto é o retrato do Brasil que vivemos que prega vergonhosamente que o poder emana do povo para o povo – Constituição de 88
Sinopse de um povo que costumava declamar ainda na minha adolescência e nas minhas falas atuais do autor: (Ronaldo da Remidos do Senhor)
Dizia a seguinte frase: Eu, ainda não consegui entender por quer a vida, não me deu chances, Se penso não existo, Se ajo não conquisto, Se calo sou comodista, se falo sou comunista. Quase ninguém fala por mim, nem o PSDB que vestes, nem o PMBD com forma e Poder. Nem o DEM, PDT ou PTB.

Quanto a mim todos Consumem sem ninguém querer perceber que estou passando Fome, Ninguém teve clemência quando sofri conseqüência do nazismo do fascismo do capitalismo que me faz padecer, que insiste em não querer me ver, miserável passando Fome. Vivi Juscelino com suas fantasias de Menino vivi Geisel, sem Geisel, Vivi Figueiredo e depois Sarney com o plano cruzado cobrando-me ágio. Vivi Collor e fui a Impeachment. Sem falar no outro Fernando que esqueci se sobre Nome.

E o meu nome!

Povo Brasileiro.


José Ribeiro da Silva – Dirigente da ONG – CEMAR, Memro da Executiva da ACONTESSER, ACONTEPAB, Fórum DCA, MNMMR, e dirigente partidario Vice-presidente Estadual do PMN -PB

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