quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Doutor Advogado e Doutor Médico: até quando?

Por que o uso da palavra "doutor" antes do nome de advogados e médicos ainda persiste entre nós? E o que ela revela do Brasil?

 
Clique aqui e confira o texto escrito pela jornalista, escritora e documentarista Eliane Brum.

 

Um comentário:

Letícia Göss disse...

Jornalista frustrada.
Bobagem, bobagem... É engraçado! Por que tanta gente se sente inferior por chamar outra pessoa de doutor? Nunca tive problemas com isso e nunca me senti rebaixada por me dirigir assim em face de alguém. Vou no consultório médico e me refiro ao cidadão como doutor, mesmo sem saber se há título acadêmico ou não. Se o cara não quer tratar por doutor, chame de senhor; sempre! É mais bonito do que chamar pelo primeiro nome como se fosse íntimo. Isso vale para qualquer pessoa. Tratar de senhor, sim! A educação no Brasil já se foi... Não se tem usado nem mesmo Sr. e Sra. para ninguém.
Se por acaso, os usos e costumes levaram as pessoas a chamarem outras de doutor, pelo elevado conhecimento que obtiveram na sua profissão, o que há de errado com isso? Que esta senhora vá ao dicionário e veja o que isto significa. Não há problema nenhum em se referir à determinada pessoa como douta. É um elogio.
Digo mais, na década de 90 a lei permitiu às instituições de ensino a conceder o título de doutor para quem cumprisse determinado curso. Mas não devemos confundir alguns títulos: 1. há o título Acadêmico de doutor q é concedido pela Universidade ao aluno conforme a Lei 9.394/96; 2. e há o título de doutor conferido por Lei aos advogados e médicos que cumpram os requisitos dos seus Estatutos (prova da OAB - para os advogados - e obtenção de registro). Ou seja, o Título conferido pela L.I. 11.08/1927 (ainda em pleno vigor) não se confunde com o título acadêmico. Título Legal x título acadêmico.
Fato é que a lei existe, e se alguém dela discorda que reclame no Congresso. Porém enquanto não for revogada ninguém deverá dizer que de seu teor não tem conhecimento.
Lamentável o texto da autora que incita a falta de respeito. Outrora o brasileiro prezava o cidadão que se educou, que obteve sabedoria, que tenta fazer a diferença na labuta diária. Hoje em dia exaltam a prostituta, o funkeiro, o malandrão e o bandido.