quinta-feira, 30 de outubro de 2014

A sutileza dos detalhes

O ato de viver é muito simples. Nós é que o complicamos. Quanto mais recursos, tempo, e cultura, mais se sofistica as condições de vida. É nesse ponto que os detalhes e sutilezas ficam cada vez mais importantes. Enganam-se os que pensam que ser muito rico, bilionário, é ter mansões, iates, Rolls-Royces pretos com monograma na porta, helicóptero, jatinhos, casas e apartamentos em diversas cidades do mundo. Nada disso é um sólido indicativo de verdadeira riqueza. Essas pessoas tem um volume exagerado de bens, mas podem, e muitos são, pobres de espírito. O verdadeiro rico é aquele cujos bens materiais são os suficientes para poder gozar das pequenas e maravilhosas coisas da vida. Cultivar uma flor, e admira-la. Ver beleza nos bons objetos de design. Reconhecer um bom papel e envelope de carta, o aroma do bom chá, o corpo do bom vinho, a educação do homem pelos sapatos que calça. O tato dos tecidos de qualidade, os mobiliários de madeira maciça. As unhas e cabelos femininos, bem cuidados. Admirar as artes plásticas em todas as suas fases, a boa música, clássica ou popular. E apesar disso tudo conseguir viver com o mínimo necessário. Não é preciso ser um Franciscano, mas discreto, sóbrio, elegante, gentil, e amável. A qualidade de vida esta nos detalhes.
 
Eduardo P. Lunardelli

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