sábado, 16 de janeiro de 2016

A morte é que está morta

Ela é aquela Princesa Adormecida
no seu claro jazigo de cristal.
Aquela a quem, um dia - enfim - despertarás... 


E o que esperavas ser teu suspiro final
é o teu primeiro beijo nupcial! 


- Mas como é que eu te receava tanto
(no teu encantamento lhe dirás)
e como podes ser assim - tão bela?!
Nas tantas buscas, em que me perdi,
vejo que cada amor tinha um pouco de ti... 


E ela, sorrindo, compassiva e calma:
- E tu, por que é que me chamavas Morte?
Eu sou, apenas, tua Alma... 


Mário Quintana

Um comentário:

Anônimo disse...

muito legal o poema tem uma pegada william cheskper