quarta-feira, 27 de julho de 2016

Cem anos depois, a ciência confirmou uma das teorias de Freud sobre os sonhos

Mais de 100 anos atrás, o austríaco Sigmund Freud revolucionou o mundo da psicologia. Sua vida era muito curiosa e, embora suas ideias propostas fossem estranhas para a época em que viveu, elas mudaram para sempre a forma como os seres humanos estudam a mente. Uma de suas teorias mais famosas tem a ver com um dos estados mais enigmáticas do ser humano: o sonho.

Hoje, os cientistas interpretaram e estudaram muitas das ideias que o pai da psicanálise explicava este estado fisiológico. Em seu livro “A Interpretação dos Sonhos”, Freud afirmou que nada mais são do que o reflexo dos nossos desejos diários: alguns deles muito inocentes, mas outros bastante inaceitáveis pela consciência humana, tais como agressão sexual ou incesto.

Em uma recente publicação, o Dr. Josie Malinkowski afirma que várias experiências têm mostrado que uma das afirmações de Sigmund Freud era verdade: nós sonhamos com coisas que tentamos ignorar quando estamos acordados.

Em um desses testes que convidou várias pessoas para pensarem em alguém que eles conhecem e escrever um pequeno texto sobre qualquer assunto que veio à mente a cerca de cinco minutos antes de deitar. Os voluntários foram divididos em três grupos: aos membros do primeiro grupo lhes pediram para não pensarem na pessoa durante os cinco minutos de escrita e ao segundo grupo lhes foi ordenado que pensassem especificamente na pessoa, enquanto as pessoas do terceiro grupo poderiam pensar sobre o que eles queriam.

Os resultados foram conclusivos: as pessoas que foram “obrigadas” a reprimirem as lembranças de alguém sonharam com mais frequência com essa pessoa do que aquelas que podiam pensar livremente. Este comportamento, chamado de “efeito rebote dos sonhos”, confirma a ideia de Freud de que o ser humano sonha com aquelas coisas que tentam reprimir e explica por que muitas vezes enquanto dormimos, venham a mente situações que tentamos ignorar, porque causam problemas em nossas vidas. [RT]

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