sábado, 19 de agosto de 2017

“Que a serpente fique à espreita
por entre a relva. Que a escritura
seja feita de palavras,
lentas e rápidas, afiadas
quando golpeiam, calmas quando esperam,
e que nunca adormeçam.
Reconciliar, pela metáfora,
as pessoas e as pedras.
Construir. (Não com ideias
mas com coisas) Inventar!
Minha flor é a saxífraga:
a que faz estalar a rocha”.


(William Carlos Williams, “A sort of a song”)

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